As musas do Rock/Heavy Metal

Aproveitando que ontem foi o Dia Internacional da Mulher aniversário de Anneke Van Giesberg (e que a internet está boa), este autor vai atualizar e pôr mais dados sobre os seres nascidos com vagina do mundo do Rock/Metal, nomeadas carinhosamente como Valquírias. Let's go:

Primeiro de tudo, a primeira valquíria: Janis Joplin.

Janis começou a investir na sua carreira musical quando era cantora Folk, mas só teve relevância quando integrou o grupo Big Brother & The Holding Company, onde lançou 2 discos e se apresentou no Festival Pop de Monterey, famoso por ter sido o primeiro grande festival de Rock mundial. Com ele, Janis fez carreira-solo com bandas de apoio, o Kozmic Blues Band e o Full Tilt Boogie Band, que só lançou um álbum depois de sua morte precoce aos 27 anos, por overdose de heroína.

Depois demorou um pouco pra termos outra valquíria, mas veio a primeira banda de mulheres do mundo: The Runaways.

As "fugitivas" fizeram polêmica por serem um grupo composto inteiramente por mulheres jovens (a guitarrista Lita Ford só tinha 16 anos quando integrava o grupo!), o que deixavam os críticos dizendo que o grupo era só uma estratégia de marketing. Mas elas não foram a primeira girl band do mundo como diziam, elas já abriram shows para bandas grandes como Van Halen, fizeram muito sucesso na década de 70 e teve como maiores sucessos: "Queens of Noise", "Born To Be Bad" e a clássica "Cherry Bomb". A banda acabou por brigas internas e externas: a Mídia que não cansava de menosprezá-las e as vontades pessoais de cada menina.

Cada menina foi pra um lado, mas as mais bem-sucedidas foram Lita Ford, que fez carreira solo...

Nun zoa o cabelo dela não!




A guitarrista Joan Jett, que formou o Joan Jett and The Blackhearts, banda consagrada pelo hino "I Love Rock N' Roll"...



E Micki Steele (a de cabelo vermelho), que fez parte da - também composta inteiramente de fêmeas - The Bangles, que fez sucesso nos anos 80 e originalmente formada pelas irmãs Debbi Peterson e Vicki Peterson.









Se bem que hoje essa banda está sem ela... o que aconteceu?





Falando em bandas de mulheres, tivemos também o Vixen, banda de Hard Rock formada em 1984 que está na ativa até hoje, mas sem novos trabalhos lançados além de DVDs ao vivo - o último foi o Live in Sweden, lançado em 2008. A banda também já teve 16 ex-integrantes, e todas mulheres... parabéns!




Outra banda formada só de mulheres: The Go-Go's, que fazem o que este autor chama de Pop Rock decente (como os Beatles). As Go-Go's nasceram em 1978, pararam as atividades várias vezes e voltaram em 1999 - claro que no modo de dizer, pois não lançaram trabalho novo desde 2001, que foi o álbum "God Bless The Go-Go's".





Outra banda de Pop Rock é o Vanilla Ninja, a banda que tem as mulheres mais gatas do mundo.

"Seu superficial! Cafajeste! Machista!" - feminista sobre Profeta Rocker


A banda veio da Estônia, e a formação original era composta por Lenna Kuurmaa, Katrin Siska, Piret JärvisMaarja Kivi. Em 2004 essa última saiu, e foi substituída por Triinu Kivilaan. Hoje a banda só tem as três primeiras da lista mesmo.

Agora vamos a uma coisa menos Pop Rock. O The Donnas é uma banda de Hard Rock nascida em 1993, tem influências de Ramones, KISS, AC/DC e claro, as Runaways. Tem oito álbuns de estúdio e seu último foi em 2009, o "Greatest Hits Volume 16".

Um movimento que ajudou na proliferação de muitas bandas femininas de Rock foi o Riot Grrrl, que consistia basicamente em bandas de Punk Rock formadas por mulheres, que lutavam contra o preconceito e discriminação que elas tinham no meio, já que “mulher não foi feita pro Rock”. As bandas mais famosas do sub-gênero foram:

Bratmobile                                                                               L7







Bikini Kill
Lunachicks                                                                     7 Year Bitch









Babes in Toyland

Agora mais uma girlband banda feminina: Crucified Barbara. A banda de Heavy Metal nasceu na Suécia em 1998, e lançou apenas dois discos... em 2005 o "In Distortion We Trust" e "'Til Death Do Us Party" em 2009. Pelo menos já participaram de festivais como Sweden Rock em 2006 e 2009, e o Wacken Open Air no ano passado.

O Girlschool foi uma banda nascida na New Wave of British Heavy Metal, 1978, e por isso teve muito apoio do Motörhead no início. O som dela se caracteriza por ser Heavy Metal puro, sem frescura nem enrolação. Mulheres que não tem característica de mulher são as melhores, não é? Feministas gostaram dessa frase.

A banda mais consagrada de Heavy Metal com vocal feminino foi essa: o Warlock. O som da banda era tradicional, e foi mudando para influências de Hard Rock e letras de Power Metal - coisas como True as Steel comprovavam isso. A banda esteve em atividade de 1982 a 1988, e acabou porque a banda não parava de fazer troca-troca de integrantes, o que fazia a vocalista Doro Pesch ser a única integrante original. E já que ela era a única importante, decidiu fazer a carreira-solo intitulada Doro, que foi a forma que encontraram de fazer troca-troca sem ninguém ficar comentando.


Já Doro Pesch já tem 46 anos e é uma velha bem enxuta. Natural da Alemanha, mora em Nova York e recentemente se casou em Las Vegas com Hugo Matsuda, baterista da banda Fates Prophecy, mas quem quer saber da sua vida pessoal? Doro também já fez 12 álbuns na sua carreira solo, parceria com mais de 30 bandas e artistas, várias compilações, aparições... enfim, a véia tá na ativa até hoje, e não é a toa que a chamam de Rainha do Metal, a única e verdadeira.




E já que falamos de Metal, vamos a parte de Metal Sinfônico ou Melódico, onde entre 6 bandas desse estilo, 5 tem vocalistas femininas.

Começando pelas precursoras. O Theatre of Tragedy foi uma banda de Doom Metal formada em 1992, e inovou mostrando ao mundo o que chamam de Metal Bela e a Fera, que consiste numa banda com sonoridade sombria ter uma vocalista de voz melodiosa, dando uma ideia de dualidade entre o extremo e o melódico, como um Yin-Yang. A vocalista dessa banda precursora foi a competente Liv Kristine, que ao longo do tempo influenciou a banda a mudar sua sonoridade. Como o restante do grupo não aceitava isso, decidiram demiti-la. Em 2003, ela e o marido Alexander Krull decidiram fazer a banda Leaves' Eyes, com músicos da banda alemã Atrocity. Com isso, o Theatre of Tragedy recuperou a sonoridade que tinha nos primeiros álbuns com a nova vocalista Nell Sigland.

Nell Sigland gravou dois discos com a banda: "Storm" de 2006 e o último, "Forever Is The World" em 2009. A banda acabou porque... estava cansada e não dava mais pra continuar. Mas seu legado em criar o estilo Bela e a Fera no Metal foi de suma importância, e marcou quase que todas as bandas que queriam seguir esse estilo.

Enquanto isso Liv Kristine está toda pimpona no Leaves' Eyes, e já lançou três discos: "Lovelorn" de 2004, "Vinland Saga" de 2006 e "Njord" de 2009. E se alguém que saber mais sobre ela, Liv é norueguesa, tem 35 anos, vegetariana, tem 1,67 de altura e mais detalhes você vê na Revista Caras.


O The 3rd and the Mortal também foi uma banda de Doom Metal formada em 1992, que influenciou quase tanto quanto Theatre of Tragedy. Atualmente a banda está falecida, e teve 3 vocalistas enquanto viva. Foram elas: Kari Rueslåtten da foto...




Ann-Mari Edvardsen à esquerda e a última, Kirsti Huke à direita.



Depois das bandas acima, quase todas as que faziam Metal Sinfônico ou Doom Metal passaram a seguir esse novo estilo Bela e a Fera. A primeira banda de Sinfônico legítimo que fez isso foi o Nightwish, banda finlandesa formada em 1996. A banda que contava com a cantora lírica Tarja Turunen tem uma rica história de CDs bem sucedidos e um estilo único que influenciou praticamente todas as bandas que teriam vocalista feminina no futuro.





Depois Tarja Turunen foi fazer carreira solo após ser demitida por mal-comportamento. Quem a substituiu foi Anette Olzon, que cantava na desconhecida banda Alyson Avenue.

Um detalhe, antes de Anette entrar para o Nightwish, uma das cotadas para integrar o grupo era Vibeke Stene, a ex-vocalista do Tristania. E o Tristania foi uma banda de Doom Metal criada em 1996 que foi mudando o estilo para Metal Sinfônico. É uma das bandas mais importantes do estilo (aliás, dos dois estilos).



Depois que o fundador Morten Veland saiu da banda, ela perdeu a personalidade e hoje é uma banda totalmente diferente. Até sua vocalista: Mariangela Demurtas.

Outra banda que nasceu em 1995 de Metal Sinfônico é o After Forever, que não só foi precursora do estilo "Metal Sinfônico com vocalista gostosa" porque sua demo foi lançada em 1999. Demoraram pra caralho pra lançar trabalhos, mas pelo menos valeu a pena. Por influência da vocalista Floor Jansen a banda foi evoluindo a sonoridade para uma mistura de Heavy Metal com Sinfônico, mas não evoluiu mais porque acabou em 2009. Isso não impediu Floor Jansen de continuar na ativa, e logo em 2009 formou a banda ReVamp.


Outra banda essencial do gênero Symphonic Metal é o Within Temptation, banda holandesa formada pelo guitarrista Robert Westerholt e a vocalista Sharon Den Adel. Eles iniciaram as atividades em 1996 com a demo "Enter", mas foi apenas em 2004 com o disco "The Silent Force" que a banda conseguiu fama, mas não foi menos relevante.



Há uma banda que nasceu antes de todas essas, chama-se Xandria, mas que deu bobeira como After Forever e só foi lançar um trabalho oficial em 1997, a demo "Xandria", sendo que seu primeiro CD "Kill The Sun" também foi lançado tardiamente em 2003. Além disso o Xandria já teve 3 vocalistas (desta vez na ordem de saída): Lisa Middelhauve ao lado.....





Kerstin Bischof... (ela está melhor nessa foto que Natalie Portman como Cisne Negro)











E a atual, Manuela Kraller.


Agora voltando um pouco a fita... lembra do Morten Veland que era fundador do Tristania e que saiu da banda depois? Ele saiu para fazer as coisas como queria, formando o Sirenia em 2001. O nome da banda é inspirado nas sereias, mas ela devia se chamar "Veland Project", porque ele é praticamente o único integrante  original - além de trocar a vocalista da banda umas 3 vezes, o que pelo menos não afetou na personalidade do grupo, que ao longo do tempo é bem homogênea - até demais, diga-se de passagem. E as três vocalistas foram, na ordem: Henriette Bordevik ao lado...



Monika Pedersen... (este autor pegou essa foto no site oficial dela, e não tem qualidade alta! Tem que ver isso aí!)

... e a atual (e mais bonita) Aylin.

Agora uma banda que só não pegou o título de precursora porque não quis: Trail of Tears.
Suas atividades começaram em 1994, seu primeiro trabalho oficial foi a demo "Natt" lançada em 1996. Sua fama é tão underground que alguns passariam a vida sem conhecê-la... fazer o que. Sua vocalista era a loira de cima Helena Iren Michaelsen (que é bem peituda, por sinal), mas saiu da banda em 2000 para integrar um tal de Sahara Dust... Quem a substituiu foi Cathrine Paulsen, a mulher ao lado. Depois de se aventurar pelas areias do Saara, Helena decidiu formar a própria banda, e chamou-a de Imperia.

E o que aconteceu com o tal de Sahara Dust depois que Helena saiu? O fundador da banda chamou sua então namorada para dar uma força na banda, a ruiva Simone Simons, e mudou o nome da banda para Epica. Percebeu que há uma certa mistura e que de uma forma, bandas que parecem totalmente distintas acabam se unindo? Isto é o resultado desse troca-troca de artistas. Se eles não tivessem tanto fogo... no Epica a coisa piora: Mark Jansen é um ex-guitarrista do After Forever, que formou sua própria banda inspirada em Nightwish, e nomeou a banda como Epica inspirado no sexto disco do Kamelot, outra banda do gênero... Chega, é muita confusão.

Vamos falar logo da aniversariante atrasada. Anneke Van Giesberg nasceu no Dia Internacional da Mulher, o dia em que mulheres foram queimadas numa fábrica por castigo por não serem boazinhas e aguentarem as extorsões e abusos que sofriam do trabalho mal-remunerado. Com isso, os senhores da Terra ficaram com peninha delas e decidiram oficializar o Dia Internacional da Mulher, que nada mais é do que uma data feita pra amenizar a dor das mulheres e fazer a alegria das feministas que comemoram o dia em que suas antecedentes foram queimadas... É tanta contradição que este autor nem que mais falar nisso. Anneke era vocalista da banda de Doom Metal The Gathering, e em 2007 foi se dedicar à banda solo Agua de Annique.

Depois da saída de Anneke, o The Gathering passou a ter a vocalista Silje Wergeland, e até mudou o estilo sombrio de Doom Metal para um estilo técnico de Rock Alternativo... mudou da água pro vinho. E falando em bebida, alguém tá servido de Coquinha?


Vamos a mais bandas com troca-troca de integrantes. O Visions of Atlantis tinha Nicole Bogner como vocalista (acima), que após sua saída foi substituída por Melissa Ferlaak (o mulherão da esquerda), que inclusive já havia integrado o Aesma Daeva. Logo depois, Melissa desencanou e fundou o Echoterra, deixando Johanna Nieniewska, a menina da direita assumir os vocais - ela tem uma cara de menina gótica que acabou de ser molestada... isso é tão sexy! O Problema é que ela não ficou nem 15 minutinhos, já abriu espaço para a cantora grega Maxi Nil, a mulher abaixo. Esta também já atuou nas bandas On Thorns I Lay e Elysion.




Já o Elis teve as vocalistas Sabine Dünser (ex-integrante do Erben der Schöpfung), que tinha tanto carisma quanto seu sorriso... e faleceu com apenas 29 anos (quase 27) por conta de um AVC.



Quem ficou no seu lugar foi Sandra Schleret, que tem uma cara de professora de primeira série...



Agora a última com troca-troca de integrantes: Midnattsol. A banda de Folk Metal sinfônico foi formada em 2003 e tem duas loirinhas bonitinhas: a baixista Birgit Öllbrunner...



... e a vocalista Carmen Elise Espenæs, que é irmã de Liv Kristine - aquela que era do Theatre of Tragedy, que foi pro Leaves' Eyes e... chega, sem mais bandas com troca-troca. A partir daqui terão bandas não divorciadas.



E já que falamos em Folk Metal, aqui está Anna Murphy do Eluveitie.



E voltando ao Sinfônico normal, Heidi Parviainen do Amberiam Dawn.



Aya do UnSun... nomes curtos, não?

Sabine Edelsbacher do Edenbridge...



Alexandra Martin do Adastreia...



Cadaveria do... Cadaveria! É a banda é dela e ela coloca o nome que quiser.





Sonya Scarlet do Theatre Des Vampires...



Yin Yang Yo Ji-In Cho do Krypteria... nessa foto ela mostra sua Beleza Coreana.
Já tava vendo o pessoal quase chorando por pensar que a Cris, digo, Cristina Scabbia do Lacuna Coil não apareceria nessa lista...


Uma que não deveria estar aqui por não ter um rótulo é o Lacrimosa. Ninguém sabe o que a dupla toca, nem eles mesmos. É um pouco de New Wave com sonoridade mais introspectiva e influências de Rock Gótico e Metal... só ouvindo mesmo. Ah, e a mulher se chama Anne Nurmi.

Liz Buckingham do Electric Wizard... banda de Doom Metal tão underground que é uma pena não ser famosa. Aliás, com o tempo a banda foi absorvendo influências do chamado Stoner Rock, uma vertente inútil que caracteriza "Rock com sonoridade grave".

Agora que este autor já mudou o rumo das coisas, é uma boa mostrar as mulheres que há no Metal Extremo. E são bem poucas...



A mais famosa é Angela Gossow do Arch Enemy. Essa banda de Death Metal Melódico (parece que só de ter mulher o negócio fica Melódico...) não tinha relevância na cena até a saída do antigo vocalista Johan Liiva, o que provocou a entrada de Angela e a fama mainstream do Arch Enemy.

Outra banda de Death Metal Melódico e nova, o System Divide. Ela é formada pelo casal Sven de Caluwé e Miri Milman, que eram integrantes das bandas Aborted e Distorted, respectivamente. Eles se casaram em comunhão de bens e agora estão na banda juntos. Que linda história de amor! Precisa ver quando eles brigam, é muito tr00.


E falando em Death Metal Melódico, esta é Alissa White-Gluz, vocalista da banda canadense The Agonist. A banda está mais puxada pra um Metalcore enjoativo, mas ainda é de respeito.


E já que estamos falando de Metalcore, tomem. Esta é Maria Brink do In This Moment. E esta é a última mulher de Metalcore ou algo parecido que este autor vai mostrar. Nada de Otep, Coal Chamber, KHZ, Sonic Syndicate, nada disso. A propósito, essa foto que ela fez pra Revista Inked está muito boa. Vou colocar a Pitty daqui a pouco, por associação.


Agora uma de Black Metal japonês... como era de se esperar, essas japonesas não tocam só Black Metal, mas também Doom e Crust Punk. Para todos os efeitos, é bom falar que Gallhammer toca apenas Metal Extremo. O grupo é formado por Vivian Slaughter e Risa Reaper atualmente, mas já passaram Mika Penetrator e Sage. Agora não me peça pra diferenciá-las.


O Wikked Wytch é de Black Metal e veio dos Estados Unidos... pensa que de lá só vem Nu Metal e Metalcore? Até que sim... mas há exceções. A vocalista chama-se Ipek, e esta é a única foto em que ela não parece o Dee Snider do Twisted Sister. Procura no Google pra conferir a desgraça.



Esta é Dana Duffey, vocalista da banda Demonic Christ, também de Black Metal e também estado-unidense.







Ok... agora pra fechar de vez esta lista, este autor vai colocar as bandas brasileiras com mulheres.

Começando pelo mais expoente do Metal com voz feminina do Brasil: o Shadowside. A banda mal saiu do underground e já faz turnê internacional com os grandes do Heavy Metal , e esse sucesso é merecido. A vocalista Dani Nolden tem uma voz versátil e mescla entre o agressivo e o melódico, mas tudo fica agressivo e bem Heavy Metal. E foi com seu último trabalho "Dare To Dream" de 2009 que a banda conseguiu mais prestígio e relevância internacional. Nós somos ótimos pra exportar artistas, não é? Ninguém dá valor ao que é nacional mesmo...


Outra banda nacional já conhecida (este autor não vai mostrar a banda, só a mulher mesmo), desta vez de Rock e Metal Gótico. O Ravenland foi formado em 1997, e seus frontmans são Camilla Raven e Dewindson Wolfheart, que contrastam suas vozes melódica e gutural, como toda boa banda do estilo gótico. Seus únicos álbuns foram lançados em 2001 e 2009, os "After The Sun Hides" e "...And A Crow Bring Me Back", mas lançaram três EPs nesse meio tempo. Este último disco inclusive foi produzido por Ricardo Confessori (Angra) e teve participação especial de Tommy Lindall, ex-guitarrista do Theatre of Tragedy... olha ela aí de novo.


Já esta banda ainda está começando, mas trilha uma estrada de ouro. O Holiness é uma banda de Metal Melódico que possui influências de Heavy Metal tradicional e Hard Rock. Para isso, a banda conta com a voz versátil da gaúcha Stéfanie Schirmbeck (eita nomezinho). A banda só fez um disquinho, o "Beneath The Surface" lançado ano passado, e é ótimo como um banda nova não quer seguir os padrões pré-estabelecidos para fazer uma banda melódica. Esta banda tem futuro.



Outra que tem futuro é o Diva, banda carioca de Metal Extremo, frequentemente comparada a Arch Enemy. Quem lidera a banda é Angélica Burns, que faz uma voz gutural demoníaca. Por enquanto a banda só lançou o EP de 5 faixas intitulado "WarSaw", mas já tem o clipe oficial da música "Condemned". Agora é só esperar pra que mais trabalhos de qualidade surjam dessa banda.

Que mulher feliz! Esta é Sammliz, vocalista da banda de Heavy/Rock Madame Saatan, vinda de Belém do Pará. Como boa habitante de lá, ela não deixou seu sotaque de lado para cantar inglês e fazer fama internacional, pelo contrário: a banda canta em português e une os ritmos regionais do estado ao seu som, o que sai uma maravilha inesperada. É quase uma Elba Ramalho True. A banda já lançou dois trabalhos, entre eles a demo "O Tao Do Caos" de 2004 e o disco "Madame Saatan" de 2007.

Muito bem, esse artigo já está bem grande... agora este autor vai colocar umas artistas que com certeza alguém iria reclamar pela falta delas...


Esta é Amanda Somerville, mulher que sobrevive de parcerias por aí com os mais variados nomes do Rock e Metal. Sua última empreitada foi com Michael Kiske.


E esta é Lennon Murphy, uma mulher que tem conta própria no site Suicide Gilrs e faz carreira solo cantando Metal. Ela também é ex-integrante da banda Devil's Gift.


Esta é Miss K, uma mulher que só vai ser reconhecida quando este autor falar de seu trabalho mais relevante: vocalista temporária do Stratovarius quando Timo Tolkki estava surtando.

E apresento-lhes Jinx Dawson, integrante da banda de Rock Coven, a primeira e única banda satanista de verdade, inclusive os segundos a serem vistos fazendo o "\m/" no Rock. Mas calma que os créditos desse sinal continuam sendo de Dio, já que foi ele quem o popularizou.


Essa mulher é Inga Scharf, cantriz do Van Canto... que dá apoio aos outros integrantes da banda cantando tan-tan-tan-tan-daran-daran-daran-daran-dan-din-din-man-man-man-man-dabo-dabo-dabo-dabo-dui-dui...



Courtney Love! Este autor se esqueceu dela na última vez. Ela é líder da banda Hole, que vai voltar a existir quando ela não tiver mais de onde extorquir dinheiro do marido morto. Na verdade foi uma sorte achar uma foto em que ela parece um ser humano decente.

Também tem o Hysterica, uma girlband banda de Metal conhecida como "Manowar de saia".


Essa é a banda brasileira Pandora... deviam ter mais informações sobre ela na internet, se não fosse por isso, este autor a colocaria na sessão das bandas brasileiras...
Ah, também tem o Rhevan... banda brasileira de Gothic Metal que está tentando ganhar seu espaço. Pode até conseguir um futuro promissor, mas antes o cara à direita da vocalista Dani Navarro vai ter que tirar a maquiagem EMO.

E falando em emo, o público pediu pra falar dela, então aqui está! A poser de voz limitada e gorda Amy Lee, vocalista do Evanescence. O que você está vendo nessa foto é photoshop, o que prova que se ela fosse mesmo seguidora de Deus Metal teria voz potente e beleza natural... ou pelo menos seria menos gorda (este autor lembrou da loira gorda do Girlschool agora).

Aaaah, enfim. Acabaram as mulheres?
- Não, seu machista misógino que se chama de profeta, ainda tem um monte de mulheres que não tiveram seu espaço aqui nesse blog idiota, aliás, é muito bom que elas não tenham aparecido nesse site vergonhoso [..]
- CALABOCA feminista! Adeusmetal a todos e até a próxima.